#01 Todo mundo tem uma historinha “chata” para contar
E às vezes o outro na verdade é você.
Oi Shiny Happy People, tudo bem com vocês?
Eu compartilhei nos meus stories (_fernandalp) um tempo atrás a vontade que eu estava de fazer uma news letter só pelo simples fato de poder escrever e de alguma maneira, ter uma troca com alguém... e cá estou. Meu lado escritora do meu antigo blog, voltou. É mais um lugar para poder compartilhar alguns pensamentos que me surgem no cotidiano, as vezes com uma narrativa mais de conversa com o outro, e as vezes como se a conversa fosse comigo mesma. Vamos ver qual vai ser (: Já estou com três assuntos que anotei no meu caderninho, então acho que eles vão vindo.
Estou querendo me fazer mais presente nas redes sociais, e por incrível que pareça, não estou com preguiça (às vezes esse meu presente é o normal, já que eu era quase um fantasma). Acho que de certa maneira consegui ressignificar isso e senti mais vontade de compartilhar minhas coisas de forma genuína. Isso inclui falar, dar pitaco, mostrar minhas coisas e enfim, e aí pensei: nossa será que me acham chata demais? Será que quando eu falo sobre essas coisas (do tipo crítica social, não sei) as pessoas viram os olhos para mim? Quem nunca se julgou rapidamente mesmo sabendo que não deve ligar para o que os outros pensam? 🤔 E aí gente, eu pensei: Tá, mas todo mundo tem uma historinha “chata” para contar.
E o que seria a historinha chata? Ela não é chata, para começar; nem desinteressante, é que nem sempre as pessoas vão estar na mesma sintonia que você naquele momento, e a falta de sintonia não quer dizer falta de conteúdo.
Eu já deixei de seguir muita gente famosa, por exemplo, super relevantes blá blá blá porque em algum momento eu fiquei com “preguicinha” delas. Comecei a achar que elas no fim acabavam falando sobre as mesmas coisas, ou que o assuntos eram sempre para voltar nelas e mostrar como elas eram “incríveis”, por exemplo. Mas e se elas só estavam fazendo o trabalho/marketing delas, mostrando como elas são boas no que fazem trazendo sabiamente isso para assuntos do cotidiano? Porque é isso que acontece também né? -mas tem gente que a gente só descobre que é chata mesmo-. No começo com certeza eu fui pega justamente por isso e depois, peguei birra. E o que mudou? Eu (: A conclusão que cheguei é que no fim não importa muito o que vão achar de você quando você posta algo emocionada, algo que planejou ou não, porque mesmo se te acharem chato, essas pessoas não merecem te ver, e mesmo se ficarem com um pouquinho de preguiça, lembre que até você já teve preguiça de alguém que um dia julgou muito interessante ...
A inconstância e os interesses flutuantes fazem parte. Mas lembre-se de que alguém pode sorrir com um post seu, dar risada, sair mais informado ou inspirado, e se no total foram três pessoas atingidas assim, acho que já valeu a pena.
Estou com um projeto profissional muito querido e que anda tomando bastante meu tempo, mas percebi que minha presença nas redes sociais para isso é totalmente relevante e que ao fazer essa transição, meus (poucos) seguidores podem diminuir para depois realmente vir um público que pode se interessar pelo meu conteúdo, já que a maior parte das pessoas que me seguem são conhecidos, amigos e familiares porque minha conta sempre foi bem pessoal.
E você? Tá sendo você mesmo com a potência que deseja nas redes sociais?
Dito isso, e me desprendendo desses julgamentos, abraço meu lado “faladeira” que existe em mim e vou mostrando e falando o que acho relevante.
Falando em “faladeira” decidi que esse seria um ótimo nome para News, já que né, estou aqui falando sem parar. Às vezes minha mãe solta assim: ô menina faladeira! Desde pequena ela me chama assim, mas normalmente quando ela diz que sou faladeira hoje, é porque estou reclamando de alguma coisa sem razão hahaha.
Dica de série: PHYSICAL
“Let get physical, physical I wanna get physical 🎶”
Comecei assistindo essa série como quem não coloca muita fé, e vi uns 8 episódios de uma vez, e sigo feliz sabendo que tem mais uma temporada me esperando na Apple tv.
Se passa nos anos 80, mostrando a rotina de uma dona de casa que possui os piores pensamentos sobre ela mesma atrelando a sua compulsão alimentar, onde ela jura que será a última vez que fará aquilo e amanhã será diferente. Sheila de repente se vê em uma situação onde descobre que sua família vai precisar do dinheiro da reserva de emergência, que só ela sabe que não existe mais. Seu único alívio no meio disso são as aulas de aeróbica, que faz ela se sentir liberta e poderosa e querendo investir nessa carreira, tomando decisões não muito corretas mas que ela julga necessárias para conseguir o que quer.
Gostei porque aborda sobre como funciona a voz interna das mulheres em cima delas mesmas dentro de uma situação de compulsão alimentar. Se julga, se xinga, se diminui mas ao mesmo tempo sempre deseja fazer diferente porque sabe que precisa sair dessa (não generalizando, é muito mais complexo e isso só uma parte da minha opinião). Ela começa a ver diferente seu lugar no casamento, e a maneira como ela decide ir atrás de arrumar sua própria bagunça mas principalmente pelo bem da família foi o que me prendeu. Ah e também a amizade que ela constrói com uma mulher que ela julgava ser o oposto do que ela queria ser, é bem fofinha.
Já sei vários spoilers, mas amo demais vibes anos 80, cabelos volumosos e empoderamento. Recomendo.
Obrigada por ler até aqui (:
Até a próxima.
Beijos
Fernanda
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